Dar início a uma obra requer uma série de planejamentos, desde os apetrechos utilizados, trabalhadores necessários e a adequação do terreno para o projeto. Nesse sentido, um dos equipamentos mais antigos utilizado na para a realização de fundações profundas é o bate-estacas. Não à toa, seu uso pode ser registrado desde a Antiguidade, apesar do uso rudimentar.
Com o avanço dos anos, essas máquinas evoluíram conjuntamente, passando por uma série de desenvolvimentos tecnológicos. Atualmente os bate-estacas têm uma aplicação muito importante para a cravação de diversos tipos de estacas, das pré-moldadas de concreto, às metálicas e de madeira. No Brasil, estes equipamentos são encontrados para compra e locação, com versões com martelos de queda livre, a diesel, hidráulicos e vibratórios. Os diferentes tipos possuem vantagens e desvantagens e variam conforme a necessidade do projeto e do empreendimento.
Por isso, definir o modelo ideal de bate-estacas para uma obra é uma decisão muito importante. Existem vários fatores que podem influenciar nessa escolha como: cargas, dimensões das estacas, acessos no canteiro e capacidade de suporte do solo na cota de cravação.
Antes de mais nada vamos explicar o que é o bate-estacas. Basicamente podemos dizer que é um equipamento utilizado para execução de fundações profundas em grandes construções. Neste método, se finca estacas no solo, que podem ser pré-moldadas em concreto, madeira, metálicas, e outros materiais.
No modelo hidráulico eles são montados sobre escavadeiras e guindastes com torre e possuem martelos hidráulicos compostos por uma estrutura de aço com guias. A partir disso, o sistema de controle eleva o pilão até uma altura pré-determinada e promove a queda do martelo, transferindo, assim, energia para a cravação da estaca.
Os tipos de bate-estacas
Como dito anteriormente, existem diversos tipos de bate-estacas, cada qual com suas especificidades. O de maior utilização é o hidráulico, que é bastante versátil e se adapta a diferentes tipos de solo. Mas ele também possui uma limitação, que é o seu grande porte, ou seja, não cabem em qualquer canteiro de obras. Vamos apresentar alguns tipos mais conhecidos:
Manual: Neste tipo de bate-estacas, o trabalho é realizado através de força bruta, com golpes manuais para executar a cravação das estacas.
Queda livre ou gravidade: Um dos tipos mais comuns em obras. As guias verticais orientam a subida do peso e o motor realiza a sua elevação até a altura correta para soltá-lo. Exige um profissional qualificado para sua operação, já que não é muito simples manter o controle. A média de golpes é de 10 por minuto.
Bate-estacas a vapor ou de efeito simples: Este tipo consiste em um martelo de altura controlada pela quantidade de gases sob pressão na câmara. Os gases realizam a elevação do peso e a gravidade se encarrega da queda. Consegue-se uma média de 40 a 50 golpes por minuto por este tipo de bate-estacas.
Pilão de duplo efeito: Realiza o trabalho para içar e para a queda do martelo. Com isso, consegue-se uma frequência muito maior de cravação, chegando de 250 a 300 golpes por minuto.
Bate-estacas de explosão: Nesse tipo de bate-estacas o levantamento do martelo é realizado por meio da explosão de gases (tipo diesel).
É importante lembrar que em qualquer tipo de obra que você esteja planejando, sempre procure por uma empresa especializada. Assim você tem maior tranquilidade durante a execução do projeto. Além disso, uma companhia com trabalhadores qualificados traz a garantia de um empreendimento de qualidade.