Identificar a necessidade da troca de solo é fundamental para construir um novo empreendimento, antes mesmo de realizar a terraplenagem.
A terraplenagem é um processo da construção civil praticamente obrigatório para iniciar qualquer projeto.
É a partir dela que os terrenos ficam perfeitos e em muitos casos o solo da região precisa ser trocado para o melhor andamento da construção. A terraplanagem pode ser realizada em vários tipos de construção, como estradas, barragens, terrenos para construção de prédios, ou outro projeto específico.
Existem diversas etapas que compõem este processo, sendo um deles a troca de solo. Separamos os principais e ainda destacamos a troca de solo. Fique ligado!
Principais processos da terraplenagem
Escavação – Nesse momento, que ocorre antes da troca de solo, é realizada a remoção de terra, onde ela é escavada e rebaixada em relação a topografia natural do terreno. Ela é realizada para deixar a área de forma adequada ao projeto de construção.
Pode ser realizada com ou sem a remoção de terra. Na primeira opção, ocorre a escavada e ela é levada em caminhões basculantes que a levarão para aterros ou bota-foras.
Já quando não ocorre a remoção de terra, deve-se fazer o processo de corte e compensação, onde se escava a terra que está acima das cotas do projeto e a utiliza em áreas onde o nível do terreno está abaixo dessas cotas.
Aterro – Esse processo da terraplenagem é executado para deixar o terreno em nível utilizando principalmente a terra vermelha, pois tem um melhor rendimento na compactação do aterro.
Quando não existe material suficiente no terreno para, deve-se fazer a importação de terra de outro local. No entanto, existem momentos que é possível fazer sem essa aquisição, por meio do corte e compensação.
Compactação de solo – Aqui são utilizados rolos compactadores para comprimir e compactar o solo, deixando-o mais firme e resistente. O nível de compactação vai depender do projeto calculado por um engenheiro de solos, Além disso, são efetuadas análises laboratoriais para definir se o solo está ou não apto para a construção.
Em geral, a compactação é feita em camadas. Não existe um número definido de camadas, pois deve ser utilizado a quantidade necessária para deixar o terreno firme.
Drenagem de solo – Existem casos em que o solo possui excesso de umidade. Por isso é necessário fazer a drenagem, através da criação de canais, em locais estratégicos, para escoar a água do terreno. É importante destacar que se a umidade é por causa de alguma nascente no terreno, deve ser respeitado um raio de 50m para criar um canal que desvie a água para longe da construção.
Prevenção de erosão – Essa técnica da terraplenagem é realizada com a criação de curvas de nível, que captam a água que escorre pela terra e não deixam que ela crie velocidade e decomponha o solo, abrindo valas.
A quantidade de curvas de nível no terreno dependerá de sua extensão e grau de inclinação.
Troca de solo – Por último, a troca de solo é necessária quando se identifica que a consistência do solo não é capaz de garantir o suporte para a construção. Falamos um pouco mais dela abaixo. Confira:
Troca de solo na Terraplenagem
Ao realizar a terraplenagem é feita a escavação de terra ou o enchimento de uma área, para deixar o terreno plano e pronto para receber a construção.
O principal objetivo desse processo é garantir maior segurança para os novos empreendimentos, já que na grande maioria dos projetos topográficos é percebido a necessidade de movimentar grandes quantidades de solo e reforçar o terreno.
Em geral, a terraplenagem é feita para nivelar os terrenos, fazendo com que eles fiquem perfeitos para cada projeto.
Assim, deve-se encher e retirar o excesso do solo existente. Não importa o tamanho da obra, ela é fundamental para garantir o bom andamento da construção.
Como destacamos anteriormente, a troca de solo é um dos principais processos da terraplenagem. Para verificar se ela é necessária, deve-se fazer um estudo prévio antes de todo o processo iniciar.
Investigando as características do terreno e avaliando o comportamento do solo, é possível projetar a terraplenagem com ou sem a troca de solo, de maneira segura e eficaz.
Além disso, também é necessário levar em consideração o dimensionamento das eventuais contenções e muros de arrimo, estabilidade dos taludes de corte e aterro, estimativa de recalques e a verificação da suscetibilidade à erosão do solo para minimizar suas consequências.
Depois de realizar o estudo do solo, começam a ser aplicadas às operações da terraplenagem, dentre elas a troca de solo.
A técnica de troca de solo deve ser realizada quando a consistência do solo original não está firme o suficiente para suportar a carga da futura edificação.
Para fazer o estudo do solo, deve-se realizar a sondagem, com remoção de amostras do solo em determinadas profundidades para estudo laboratorial.
A partir disso, é possível definir quantos metros abaixo da topografia original deverá ser feita a escavação.
Depois do terreno ser escavado para a remoção do solo inconsistente, o processo seguinte é fazer o aterramento com compactação para adequar o terreno às cotas exigidas no projeto.